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04.07.2025 04:43 PM
Relatório positivo sobre o emprego nos EUA supera todas as expectativas

O dólar americano subiu em relação a uma série de ativos de risco, uma vez que os números-chave do relatório de emprego de junho convenceram a Reserva Federal de que não é necessário baixar as taxas de juro no final deste mês e que pode adiar com confiança tais decisões até ao outono.

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Segundo o Bureau of Labor Statistics, os empregadores dos Estados Unidos criaram 147 mil vagas em junho, superando as previsões dos analistas. Ao mesmo tempo, a taxa de desemprego caiu para 4,1%.

Mas, apesar desses números aparentemente fortes, os economistas ainda se dividem sobre o que tudo isso significa. Para alguns, a solidez do mercado de trabalho reflete uma economia resiliente, o que permitiria ao Federal Reserve manter o foco no combate à inflação. Já outros alertam que, se o Fed insistir numa política monetária muito dura, o crescimento pode perder força e até empurrar o país para uma recessão.

O relatório também mostrou que os salários continuaram subindo, embora num ritmo mais lento do que nos meses anteriores. Para alguns especialistas, essa desaceleração pode ser um sinal de que as pressões salariais estão se aliviando — algo positivo para conter a inflação. Por outro lado, se os salários voltarem a acelerar, existe o risco de que as empresas repassem custos extras aos consumidores, alimentando novamente a alta dos preços.

Mesmo assim, por trás dos números fortes da manchete, há sinais de fragilidade, sobretudo nas contratações do setor privado. "A manchete parece muito melhor do que os detalhes", comentaram analistas da RSM US. Ainda assim, o panorama geral acaba reforçando a visão do Fed de uma economia que está, sim, desacelerando, mas que continua mostrando resistência — o que, por enquanto, não exige mudanças imediatas na política monetária.

Como já mencionei antes, esse relatório dá ao presidente do Fed, Jerome Powell, a chance de adotar uma postura mais cautelosa sobre eventuais cortes nos juros, permitindo que o banco central tire o pé do acelerador durante o verão.

Em reação ao relatório, os títulos do Tesouro americano recuaram, o dólar se fortaleceu e os swaps de taxas de juros mostraram que os traders rapidamente abandonaram as apostas em um corte nos juros já na reunião do Fed em julho. Os rendimentos dos títulos de 2 anos — os mais sensíveis às mudanças na política monetária — saltaram para o maior nível em quase duas semanas.

Vale lembrar que o Fed manteve a taxa básica de juros inalterada neste ano, citando o risco de que as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump possam reacender pressões inflacionárias. Além disso, as autoridades do banco central têm usado a resiliência do mercado de trabalho como argumento para não acelerar cortes nas taxas.

O presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, compartilha dessa cautela. "Acredito que um período com tanta incerteza não seja o momento ideal para mudanças importantes na política monetária", disse Bostic. "E isso faz ainda mais sentido considerando que a economia continua mostrando força, o que nos dá espaço para agir com calma."

Apesar disso, essa postura mais conservadora do Fed tem sido alvo de críticas de Donald Trump e membros de sua equipe, que pressionam por cortes nas taxas de juros. Eles argumentam que os dados recentes de inflação, em boa parte, têm se mostrado menos preocupantes, mesmo diante da política tarifária de Trump.

Agora, as atenções do mercado se voltam para os próximos relatórios de inflação — começando pelos dados de junho, previstos para o dia 15 de julho.

  • Cenário técnico atual para o EUR/USD

No curto prazo, os compradores do euro precisam superar a região de 1,1790 para ter espaço de buscar a resistência em 1,1825. Caso consigam, ainda existe chance de o par avançar até 1,1866, embora isso dependa do suporte dos grandes players do mercado. O alvo mais ambicioso permanece em 1,1910.

Se houver recuo, a expectativa é de que o interesse comprador surja apenas próximo de 1,1750. Caso não apareça força compradora nesse nível, o mais prudente seria aguardar um novo teste da mínima em 1,1715 ou, então, considerar posições longas a partir de 1,1675.

  • Cenário técnico para o GBP/USD

Já no par GBP/USD, os compradores da libra precisam romper a resistência imediata em 1,3675 para abrir caminho até 1,3705. Passar desse nível não será tarefa fácil, pois tende a encontrar maior resistência. O alvo mais distante está em 1,3746.

Em caso de queda, os vendedores tentarão retomar o controle próximo de 1,3635. Se essa faixa for rompida de forma consistente, pode representar um duro golpe para os compradores e abrir espaço para o par testar a mínima em 1,3600, com possibilidade de queda adicional até 1,3565.

Jakub Novak,
Especialista em análise na InstaForex
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