As negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China devem continuar pelo segundo dia, já que os dois lados pretendem aliviar as tensões relacionadas às exportações de tecnologia e elementos de terras raras.

Ontem, representantes de ambos os países concluíram seu primeiro dia de negociações em Londres, após mais de seis horas de discussões. Espera-se que as delegações voltem a se reunir hoje, terça-feira.

"Estamos indo bem com a China. Não é fácil com a China", disse o presidente Trump a repórteres na Casa Branca na segunda-feira. "Estou recebendo apenas bons relatórios."

A delegação dos EUA foi liderada pelo Secretário do Tesouro, Scott Bessent, acompanhado pelo Secretário de Comércio, Howard Lutnick, e pelo Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer.

Após as conversas, Bessent declarou à imprensa que a reunião foi positiva, enquanto Lutnick classificou as discussões como produtivas. Já a delegação chinesa foi liderada pelo vice-primeiro-ministro He Lifeng, que deixou o local sem falar com os jornalistas. Ele estava acompanhado pelo Ministro do Comércio, Wang Wentao, e pelo Vice-Ministro Li Chenggang, representante comercial do país.

Especialistas destacam que Wang tem sido uma figura central nas viagens internacionais do presidente Xi Jinping desde sua nomeação em 2020, enquanto Li é um negociador experiente, com atuação anterior como embaixador da China na Organização Mundial do Comércio.

Antes da reunião de segunda-feira, os EUA sinalizaram disposição para suspender certas restrições à exportação de tecnologias, em troca de garantias de que a China flexibilizaria seus controles sobre as exportações de terras raras — elementos essenciais para uma ampla gama de produtos nos setores de energia, defesa e tecnologia, como smartphones, caças e barras de combustível nuclear. Atualmente, a China é responsável por cerca de 70% da produção global desses elementos.

Essa proposta de troca é vista como uma manobra diplomática delicada no atual impasse tecnológico entre as duas superpotências. Washington, que busca urgentemente diversificar sua cadeia de suprimentos, está empenhado em alcançar um acordo com Pequim.

Especificamente, o governo Trump estaria disposto a revogar uma recente leva de restrições à exportação de softwares de design de chips, peças para motores a jato, produtos químicos e materiais nucleares. Muitas dessas limitações foram impostas nas últimas semanas, em meio à escalada das tensões entre os EUA e a China.

Questionado sobre a possível suspensão dessas proibições, Trump evitou uma resposta direta, limitando-se a dizer aos repórteres: "Vamos ver." Ele acrescentou: "A China vem explorando os Estados Unidos há anos", e reiterou: "Queremos abrir a China."

Perspectiva técnica para o EUR/USD

Agora, os compradores precisam ultrapassar o nível de 1,1430 para possibilitar um teste em 1,1460. A partir daí, um movimento em direção a 1,1490 torna-se viável, embora difícil sem o apoio dos principais participantes do mercado. O alvo mais distante está em 1,1530. Por outro lado, espera-se uma atividade compradora mais expressiva apenas em torno do nível de 1,1400. Na ausência disso, pode ser mais prudente aguardar um novo teste da mínima em 1,1361 ou considerar entradas longas a partir de 1,1314.

Perspectiva técnica para o GBP/USD

Os touros da libra precisam superar a resistência imediata em 1,3500 para mirar 1,3545 — um nível que será difícil de romper. O alvo mais ambicioso está em 1,3580. Se o par recuar, os ursos tentarão retomar o controle a partir de 1,3473. Um rompimento bem-sucedido abaixo dessa faixa representaria um duro golpe para os compradores e poderia empurrar o GBP/USD para a mínima de 1,3450, com potencial de queda adicional até 1,3415.