Não nos opomos a essa reviravolta inesperada dos acontecimentos, pelo menos não em termos de um fortalecimento amplo e de longo prazo do dólar, já que consideramos o aumento das moedas antidólar como um fenômeno temporário desde o início da guerra de sanções. Mas será que hoje se tornará um momento decisivo? É bem possível - se, no gráfico semanal, o preço se consolidar abaixo da linha MACD, que coincide com a baixa de maio em 1,1066. Se isso acontecer, o primeiro alvo de baixa seria a baixa de 26 de março, em 1,0733.

O gráfico diário mostra que o preço rompeu abaixo da linha do MACD e do nível de suporte em 1,1266. O oscilador Marlin aprofundou-se ainda mais em território negativo. No entanto, se o candle de hoje fechar ao menos no nível de abertura, esse movimento de queda poderá se revelar um falso rompimento, adiando a valorização do dólar. Nesse cenário, o euro poderia tentar superar a resistência em 1,1535, com alvo em 1,1692.

Considerando o momentum atual, a ausência de padrões claros de reversão, o otimismo nos mercados acionários, a alta nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA e a inexistência de inversão da curva de juros, mantemos o cenário de valorização do euro como o mais provável.

No gráfico 4H, o preço ficou abaixo da linha MACD e do nível 1,1266. No entanto, esse movimento pode se revelar falso. Um aumento acima da linha MACD - especificamente acima da marca de 1,1290, que também coincide com a linha MACD no gráfico diário - seria um forte sinal de crescimento em direção ao nível-alvo de 1,1420.