Nike brilha após upgrade de analistas
As ações da Nike subiram quase 4% após uma perspectiva otimista do J.P. Morgan. Os analistas do banco não apenas elevaram a classificação do papel, como também deram uma orientação direta: compre.
Setor de energia se destaca enquanto setor imobiliário fica para trás
O setor de energia liderou os ganhos do S&P 500, com alta superior a 1%, impulsionado por um avanço de 2% nos preços do petróleo. Em contrapartida, os setores imobiliário e de materiais encerraram o dia em queda, com perdas superiores a 1% cada.
Ações asiáticas caem enquanto o euro tenta se firmar
A terça-feira trouxe novas quedas nas bolsas asiáticas, enquanto o euro tentou se recuperar após as recentes perdas. Os investidores continuam focados nas deficiências do acordo comercial entre os EUA e a UE, que pouco fez para aliviar as rígidas medidas tarifárias. O receio persistente de que essas barreiras continuem em vigor reduz as expectativas de crescimento mais robusto e eleva preocupações com possíveis pressões inflacionárias.
Europa reage com cautela aos novos termos comerciais
O alívio inicial com a introdução de uma tarifa de 15% na Europa rapidamente desapareceu, especialmente em comparação com as tarifas anteriores de 1% a 2% existentes antes da presidência de Donald Trump. Líderes da França e da Alemanha expressaram decepção, alertando que o resultado prejudica a expansão econômica, enfraquece os rendimentos de títulos e ações no continente e abala a força do euro.
Sentimento cauteloso se reflete nos mercados
A apreensão ficou evidente nos padrões de negociação: o índice MSCI Asia-Pacific Equity caiu quase 0,8%. O Nikkei do Japão recuou cerca de 0,9%, enquanto o índice de ações blue-chip da China se manteve estável. Na Europa, após as fortes quedas de segunda-feira, os mercados mostraram sinais de estabilização, com os futuros do EUROSTOXX 50, FTSE e DAX registrando ganhos modestos em torno de 0,2%.
Volatilidade cambial: dólar sobe enquanto euro tenta se sustentar
O euro teve dificuldades para se recuperar após uma forte queda de mais de 1,3% durante a noite — sua maior desvalorização em uma única sessão desde meados de maio. Na terça-feira, o euro estava cotado a 1,1587 frente ao dólar americano, pouco acima de um nível de suporte crítico, próximo de 1,1556.
Enquanto isso, o índice do dólar americano subiu para 98,675 após traders encerrarem posições vendidas, fazendo o dólar valorizar 1%. O iene japonês recuou das máximas semanais, sendo negociado a 148,27.
Futuros dos EUA registram leves ganhos
Os futuros americanos mostraram ganhos moderados, com o S&P 500 subindo 0,1% e os futuros do Nasdaq avançando 0,2%.
Investidores aguardam sinais econômicos para orientar juros
Nesta semana, os agentes financeiros estão atentos a uma nova leva de dados econômicos dos EUA, que podem influenciar as expectativas sobre a trajetória dos juros. O destaque fica para os números do PIB do segundo trimestre, com o mercado esperando uma recuperação para 2,4% de crescimento anual, após a contração de 0,5% registrada no primeiro trimestre.
Mercado de trabalho ganha protagonismo
A terça-feira promete trazer novas informações sobre a saúde do mercado de trabalho, com a divulgação de dados de vagas abertas. Essas estatísticas ajudarão a ajustar as estratégias antes do importante relatório de emprego de sexta-feira, um indicador-chave que costuma ditar o tom do mercado.
Banco do Canadá mantém juros antes de decisões comerciais
No meio da semana, os holofotes se voltam para o Canadá, onde o banco central é amplamente esperado para manter a taxa de juros em 2,75%. As autoridades adotam uma postura de cautela, preferindo aguardar o desfecho das negociações comerciais com os Estados Unidos antes de alterar a política monetária.
Mercado de commodities segue em direções opostas
Os metais industriais continuam sob pressão, com os preços do cobre e do minério de ferro enfrentando dificuldades diante da incerteza na demanda. O ouro segue firme a US$ 3.315 por onça, refletindo seu papel como porto seguro em meio à volatilidade dos mercados.
Preços do petróleo se ajustam após rali recente
O petróleo Brent recuou para US$ 69,90 por barril, após ter avançado mais de 2% no início da semana. Já o WTI (petróleo dos EUA) permaneceu estável em US$ 66,60 por barril, sinalizando condições de equilíbrio no mercado energético americano.